Desabafar Faz Bem

Não sei o que falar, talvez por começar

Que eu não sou quem sou,

Uma pessoa que tanto se esforça para ser alguém,

E no fim, termino sendo ninguém

A cabeça dói, a vida é um buraco

Nunca pensei tanto como nos últimos anos

Não sei o que é mais certo, ou quantos “eu” construir

Sei que esquizofrênico por 16 anos, eu sou

Amargurado, incompreendido, isolado e evitado

Assim, sou, serei, e viverei...

São fluxos cujos os quais me rondam

Não sei mais viver, sem ser esquizo...

Escondi isso de muitos, e me questiono:

“Vale a pena!? Contar para as pessoas”

Tudo que construo, a esquizofrenia me tira

E ela vai mais além, só não me tira a vida

Controlar pessoas como marionetes,

E olhar de cima, como se a vontade dela prevalecesse

Acima de tudo; me adoecendo conforme (os) anos.

Me desafiando, criticando, jugando, analisando

Incansavelmente, desde muito tempo e em flash

Notar que “E se não é a vida inteira?”

Um parasita precisa se alimentar, quem dera todos os dias

Como um palhaço que precisa totalmente das atenções

Se durmo e em sonhos me perturbam,

Acordado me manipulam. Mas se for pra me tirar a vida,

O drama começa, o choro vindo fora de mim, o desespero, etc.

Sabe, parasitas precisam se alimentar para viverem

E dentre todos, me escolheram contaminar

Realidades a parte, vivo várias dela para separar

A minha do mundo em que vivo, acredite.

Sendo humano ou não, psicopatamente a esquizo me ajuda

Me direciona, me cria manias e traumas

Ocultamente não revela seus medos, mas eu sei que ela os tem...

E são muitos! Porque em minha consciência, a natureza maligna

São as raízes dela. E as odeio, pois, viver minha vida é um problema sério

Além de esquizofrênico, dentro das humanidades da minha alma

 Eu noto que essa esquizo é doente mental e tendências graves psicológicas

Onde a origem e a solução dos problemas tornar-se meus pensamentos

E meus modos de sobreviver como vivo no mundo

E viver fugindo dos meus traumas, manias e esquizofrenias

Se torna um problema tanto para mim, como para quem convive comigo

Sério, o incomodo é enorme, assim como o desagrado

Por isso fujo de todos, não os quero assombrar mais do que eu sou