Silêncio.



Tão merecido, quanto desejado.
Para tê-lo, basta se calar e aquietar-se.
Observar, o fluxo movimentar.
O som da natureza falar, através dos elementos.
Na representação da paz, cuja a mesma se define no balançar das folhas ao vento.
Com a mente vazia, não por cansaço ou esforço desnecessário.
Seguir com os olhos, os contornos das linhas quebradas da vida.
Onde cada parte dela, é necessário para ascender um ponto de luz no vazio, que muitas vezes o silêncio mostra... Mas não o define.
Ele é ganhado distraidamente, sem preocupações sentimentais.
Como pouco acontece com as crianças.
Cujo o silêncio delas, tem que ser absoluto... E até preocupante, porque não é normal.
A normalidade do dia de hoje, é não reconhecer o silêncio.
Por quê eu de veria? A solução para seus problemas, vem dele, assim como tudo!
Simplesmente, o fechar da boca e a contenção da nebulosa emoção que há no seu ser possa demonstrar o quanto ele é esquecido, ou até, apagado.
O olho enxerga a capacidade da vista, mas o silêncio consegue ver além.
Analisa no observar os pontos fortes e fracos, até mesmo numa guerra! Guerra, onde a frieza e a astúcia, demonstram dominar, obtidas pelo silêncio! Já que em guerras a sobrevivência é a raiz de cada ser.
Porém quando o perigo passa, o silêncio domina.
Ou antes ou depois; ele pode dar calafrios e até alívios para cada momento de batalha travada.
Silenciando ou silenciado.
O silêncio mostra caminhos, sábios ou sombrios.
É certo que no fal-tar d-a-s... p-a... l...a...v... r... " " ...
SSsshhh... Silêncio!
(...)
"Quero tocá-lo, com meu coração!"
Pare! De! Ditar! Regras! Para, o seu silêncio!
Deixe-o... voar, com o seu ar...
- Então, entre silêncios você deixaria eu soletrá-lo no seu ouvido?
- Onde está você?
O silêncio é tão forte que apaga até a sua presença, seja pessoal ou sentimental.
Por isso que ele acaba ou começa, todo o contexto do imaginário do ser.
Pelo mesmo respeito ao completar o mesmo ser!
Pouco a pouco eu delinho as pronuncias das letras S-I-L-Ê-C-I-O.
Para que compreendas a falta que nos fazem.
Em paz!

Por Carlos AI Nascimento.
02.01.201823:36
Maceió, AL.

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