Mares de Luzes

  Estava frio e chovia bastante, com as palavras, ele era calmo Sorrindo por dentro até se esconder na escuridão da sua própria mente, Abria-se em tons graves que mudavam na deformidade expressas em morte, "Era a mim, era a ti... o que era o que eu queria?"   A chuva cuspia sua raiva ao rancor das palavras ditas pelo tal, O ar gélido subia enquanto a dor era vista por dentro, "Saia daí... vai adoecer" - um tom amoroso sopra perante as nuvens, Ardia, era febre, eram os olhos, eram as feridas expostas   Já não via com clareza toda a sua situação, cairá no chão com seus porquês infinitos Sangrava como as páginas de um livro santo, poético era ver tudo lavar e levar ao ralo Fechava o punho se debatendo contra o corpo, e o outro, amassava a foto "Eram crianças apenas... E Você os deixou levar de mim!" - rendia-se na lama   Berrava: por saudades, por amor, pelas canções dos bons momentos A chuva parava conforme o silêncio ecoava...

Amor doentio , oculta ódio Competição exagerada , ausência de atenção e afeto Frustrações traumáticas , máscaras temporais Manias de Fugas , Armas Prazerosas Como/A Quem Controlar , Os Ciclos do Pecar Libertação do Recomeçar , Pavor da Vida Gozações Diabólicas , Sofrer e Não se Reconhecer Cópias e Duplicidades , Vergonha dos Próprios “ Eus ” Inaceitação das Diferenças , Imaturidade as Mudanças Imposição do Querer , Perdas “nas” Ausências Escolher e Parasitar , Sociopatia Mental Manusear Ilusões , Espíritos Famintos Euforia Inquieta , Mixar de Pensamentos “Deus” de Deuses, Convicções Cegas Individualidade da Problemática , Crescimento Unidos Obrigações , Como Viver? por Carlos AI N ascimento . Maceió, AL. 24 , Maio , 2019.

N ão sei o que falar, talvez por começar Que eu não sou quem sou, Uma pessoa que tanto se esforça para ser alguém, E no fim, termino sendo ninguém A cabeça dói, a vida é um buraco Nunca pensei tanto como nos últimos anos Não sei o que é mais certo, ou quantos “eu” construir Sei que esquizofrênico por 16 anos, eu sou Amargurado, incompreendido, isolado e evitado Assim, sou, serei, e viverei... São fluxos cujos os quais me rondam Não sei mais viver, sem ser esquizo... Escondi isso de muitos, e me questiono: “Vale a pena!? Contar para as pessoas” Tudo que construo, a esquizofrenia me tira E ela vai mais além, só não me tira a vida Controlar pessoas como marionetes, E olhar de cima, como se a vontade dela prevalecesse Acima de tudo; me adoecendo conforme (os) anos. Me desafiando, criticando, jugando, analisando Incansavelmente, desde muito tempo e em flash Notar que “E se não é a vida inteira?” Um parasita precisa se alimentar, quem d...